segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


Assédio Sexual
Todos nós já ouvimos muito sobre bullying. Mas você sabia que no ensino médio (e ensino médio), alguns valentões usam mensagens sexuais ou ações para fazer uma pessoa se sentir intimidada, pequeno, ou desconfortável? Este tipo sexualizada de bullying é chamado assédio sexual ou assédio sexual.
Aqui está o que você precisa saber eo que você pode fazer se você ou alguém que você gosta está sendo assediado sexualmente ou intimidado.

Quais são Bullying e Assédio Sexual?


Assim como outros tipos de assédio moral, assédio moral sexual envolve comentários, gestos, ações ou atenção que é a intenção de ferir, ofender ou intimidar outra pessoa. Com o assédio moral sexual, o foco é em coisas como a aparência de uma pessoa, partes do corpo, ou orientação sexual. Assédio sexual inclui espalhar boatos ou rumores de natureza sexual.
Intimidação ou assédio sexual pode ser verbal (como fazer comentários rudes ou sobre alguém), mas não tem que ser falado. Bullies podem usar a tecnologia para assediar sexualmente alguém (como o envio de mensagens de texto ou vídeos inapropriados). Às vezes, o assédio e intimidação pode até obter física.
Assédio sexual não acontece apenas para meninas. Os meninos podem assediar meninas, mas as meninas também podem perseguir vocês, rapazes pode assediar outros caras, e as meninas podem assediar outras garotas. O assédio sexual não se limita a pessoas da mesma idade, também. Adultos, por vezes, assediar sexualmente os jovens (e, ocasionalmente, os adolescentes podem assediar os adultos, no entanto, que é muito raro). Na maioria das vezes, quando o assédio sexual acontece com adolescentes, ele está sendo feito por pessoas da mesma faixa etária.
O assédio sexual e intimidação sexual são muito semelhantes - ambos envolvem comentários indesejáveis ​​ou indesejados sexuais, atenção, ou contato físico. Então, por que chamar uma coisa por dois nomes diferentes?
Às vezes, as escolas e outros lugares usar um termo ou outro por razões legais. Por exemplo, um documento de escola pode usar o termo "assédio moral" para descrever o que é contra a política da escola, enquanto uma lei pode usar o termo "assédio" para definir o que é contra a lei. Alguns comportamentos podem ser contra a política da escola e também contra a lei.
Para a pessoa que está a ser alvo, no entanto, não faz muita diferença se algo é chamado de bullying ou assédio. Este tipo de comportamento está perturbando, não importa o que ele é chamado. Como qualquer pessoa que está sendo intimidado, as pessoas que são sexualmente intimidados ou assediados pode sentir uma grande quantidade de estresse emocional, se a situação continua sem alívio.

FILHOS VÍTIMAS DE BULLYING

Publicado em 15 de Apr de 2013 por Leticia Maciel | Comente!

Crianças que sofrem com maus tratos de colegas na escola podem se tornar crianças introspectivas e tristes. Saiba como identificar se seu filho sofre com esse problema


Texto: Ivonete/Ilustração: Mariana Coan/ Adaptação: Letícia Maciel
As ameaças como adjetivos
depreciativos podem causar
danos na autoestima da criança tornado-as introspectivas e trsites.
Ilustração: Mariana Coan.
bullying já não é mais novidade. O que se sabe é que, desde sempre as crianças sempre atacaram umas às outras, e os mais fracos viraram vítimas. Por anos e anos, muitos sofreram calados como se isso fosse natural. Nos últimos tempos o fenômeno começou a ser mais bem estudado, o que é uma boa notícia, porque o sofrimento pode ter fim antes que cause um mal mais profundo. Mas uma coisa é certa: os problemas físicos e psicológicos podem ser grandes. Segundo um estudo publicado em abril no British Medical Journal, as crianças que sofrem bullying são três vezes mais propensas a machucarem a si mesmas. O estudo foi conduzido pelo  Kings College, de Londres.  Foram avaliadas cerca de 2 mil crianças com idade entre 5 e 12 anos. Dessas, 237 sofriam bullying e 18% delas tinham o hábito de se ferirem propositadamente. Entre os ferimentos estavam cortar os braços, arrancar os cabelos e bater a cabeça na parede. O estudo revelou ainda que um quarto das crianças inglesas sofre com esse tipo de molestação.

De olho nos sinais

O limite entre o bullying e as brincadeiras – algumas maldosas – típicas das crianças é algumas vezes difícil de ser identificado. “Um ato isolado não pode ser considerado bullying. Ele caracteriza-se sempre pela repetição da agressão”, diz Lélio Braga Calhau, promotor de justiça de Minas Gerais, especializado no assunto. Ou seja, não é porque a criança foi chamada de gordinha uma vez que ela está sofrendo esse tipo de admoestação. “Um caso isolado, se for extremo, pode configurar um crime, como difamação, ameaça ou constrangimento ilegal”, completa o promotor. Nem sempre as ameaças são físicas, muitas vezes se caracterizam porhumilhaçãoadjetivos depreciativos. Na verdade é um ataque à autoestima. Alguns sinais são indícios claros de que a criança passou a ser molestada. “Se ela gostava de ir à escola e passa a não querer ir mais, arrumando pretextos como dor de cabeça e dores de estômago, há um forte indício”, explica a psicóloga Maria Isabel da Silva Leme, especializada em psicologia de aprendizagem da Universidade de São Paulo (USP). “Ela pode também se tornar retraída e quieta”, completa. No caso dos meninos, podem aparecer em casa com escoriações ou marcas roxas. Já no caso das meninas, as marcas físicas são menos comuns, já que as agressões são morais como xingamentos e difamação. Além dos sinais psicológicos, certos sintomas físicos podem surgir. Algumas perdem o apetite e outras passam a ter pesadelos frequentes.

Saiba mais cuidados com os filhos

Se há suspeita de que a criança esteja sofrendo algum tipo de constrangimento na escola, o melhor a fazer é falar com ela. “Converse com calma num diálogo franco e aberto, olhos nos olhos. Deixe-a à vontade. Anote datas, horários e nomes. Assim, fica fácil checar a veracidade dos fatos”, diz Calhau. Na sequência, os pais devem procurar a escola. “Verifique antes o regimento interno para saber se existe um procedimento para reclamações sobre os casos de bullying. Não vá à escola ameaçando entrar com processos judiciais – seus representantes podem agir mais para defender-se do que para ajudar a criança”, completa o promotor.

O perfil do agressor

Por definição, bullying é um conjunto de atos agressivos repetidos entre indivíduos com condições semelhantes. “Portanto, além da escola, pode ocorrer em várias outras situações, como com moradores de um mesmo local, uma escola de idiomas, ou mesmo de esporte. Pode acontecer até entre adultos, no ambiente de trabalho, ou com idosos, em um asilo”, diz o pediatra Aramis Lopes Neto, da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia). Ou seja, qualquer ambiente de convivência pode ser considerado palco desse tipo de problema. Isso porque o agressor pode também estar em qualquer lugar. Esse agressor, de alguma forma, também está doente. Precisa ser tratado. “São pessoas com valores morais questionáveis, que acham natural e válido usar a violência para obter o que querem”, diz a psicóloga Maria Isabel. Muitas vezes, são crianças que sofrem violência em casa. Elas conseguem, além do respeito da vítima, também o dos espectadores, que temem ser o próximo e, assim, não reagem. “O vitimador, em geral, é bem inteligente e adaptado porque é capaz de localizar quem ele poderá agredir e quem, entre todos, não irá reagir. Muitas vezes faz isso em tom de brincadeira, o que dificulta ainda mais a identificação do problema pelos adultos.
Postagem retirada da internet

quinta-feira, 29 de agosto de 2013



                              Bullying no Ambiente Escolar
As crianças brincam para satisfazer suas necessidades intimas e através das brincadeiras espontâneas desenvolvem a capacidade criativa do seu corpo, coordenam movimentos, descobrem o mundo físico e social ao seu redor, mas é neste contexto que devemos estar atentos a algumas brincadeiras, conhecidas já a algum tempo no meio escolar, onde as crianças usam a brincadeira para humilhar, maltratar, ameaçar, agredir, colocar apelidos. A escola atual vê o seu aluno como um todo e passou a se preocupar não só com seu processo intelectual, mas também com todos os aspectos do seu desenvolvimento físico social e mental. Este artigo trata, portanto do Bullying escolar e vem contribuir, com os educadores e pais a compreensão do que ocorre nas escolas, refletindo sobre os desdobramentos, objetivando pensar sobre as possíveis conseqüências desse tipo de violência e suas formas de se diagnosticar. Vivemos em um momento, que tiranizar na escola sempre existiu, e muitos consideram esta prática como uma coisa normal, que faz parte de uma brincadeira. Mas as escolas e a sociedade receberam um chamado para acordar, sob a forma de inúmeros suicídios, ataques violentos e até assassinatos, cometidos por jovens alunos e crianças traumatizados, sem ninguém se aperceber do que acontecia. Tiranizar é um sintoma de um sistema social mal interpretado. Durante muito tempo, comportamentos como o de apelidar ou zoar dos colegas de alguém pode ter sido visto como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre crianças e adolescentes na escola. O tema da violência na escola começou a ganhar repercussão e ser observada por parte da comunidade escolar a partir da década de 70, estudos sobre agressões entre os pares nas escolas vem sendo desenvolvidos com objetivos de conhecer a questão e caracterizar uma forma de violência entre pares que tem sido chamado Bullying. No que diz respeito ao Brasil o fenômeno Bullying é uma triste realidade inegável nas escolas brasileiras, independente de turno de estudo, localização da escola, tamanho ou da cidade onde se localiza ou se são séries iniciais ou finas ou ainda se a escola é pública ou privada. É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, com a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer lugar onde há relações inter pessoais. Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser inter pessoais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocional mente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. Desta forma, afirmamos que é importante desde muito cedo começar a ensinar nossas crianças a tarefa que envolve educandos, família e escola a trabalhar unidos a fim de promover uma educação pacífica e de combate ao Bullying.
Artigo educacional escrito pelas Professoras:

                                              Marta Elizete Buchelt Rech - Psicopedagoga
                                              Maria Salete Pereira da Silva- Psicopedagoga
                                              Noraneuza Rodrigues Lima

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O
    Para falarmos sobre cyberbullying, definimos antes ciberespaço e cibercultura.

    As tecnologias digitais e a profusão das redes interativas têm causado impactos nas práticas, atitudes, modos de pensamento e valores dos indivíduos na sociedade contemporânea. Essas tecnologias trouxeram mudanças na vida e na rotina das pessoas e geraram a cibercultura, nome dado pelo filósofo francês Pierre Lévy, estudioso das interações entre a sociedade e a internet, e o lugar para essa nova cultura é o ciberespaço:

    “O ciberespaço (que também chamarei de ‘rede’) é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial de computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ele abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo ‘cibercultura’, especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.” (LÉVY, 2000:17)

    Assim como ocorreu com o jornal, o rádio e a televisão, atualmente a internet vem modificando o hábito das sociedades. Paralelamente à sociedade real há uma sociedade virtual, movida por meio das novas tecnologias. Em função disso, hoje as pessoas também vivem vidas paralelas: uma real e uma virtual. Por meio da internet elas mantêm seu círculo de amizade, namoram, compram, trabalham, ganham dinheiro, estudam, escrevem bilhetes, cartas, pesquisam…
    Por conta desse relacionamento cotidiano com o mundo virtual surgiram muitos termos não tão comuns no nosso dia a dia, que estão mais ligados à tecnologia da informação, como cibermundo, ciberespaço, cibercultura, cibercidadão, etc., que têm sua origem na palavra cibernética.
    Dentre eles encontramos o cyberbullying, que é uma versão eletrônica do bullying praticada por meio de agressões verbais e escritas utilizando-se a internet. A vítima recebe mensagens ameaçadoras, conteúdos difamatórios, imagens obscenas, palavras maldosas e cruéis, insultos, ofensas, extorsão etc., e tudo isso pode alcançar milhões de pessoas em questão de segundos.
    Outro termo originado das novas tecnologias é mobilebullying, que diz respeito a qualquer perseguição causada por meio de mensagens de texto, fotos e vídeos enviados por celulares. Muitas vezes o mobilebullyingtorna-se cyberbullying, pois as informações são transmitidas do celular para a internet, já que hoje muitos celulares têm acesso à rede mundial de computadores.
    Existem pessoas que formam comunidades na internet para falar mal de determinados indivíduos. Os “amigos” criam tópicos na comunidade da escola falando mal de um jovem ou humilha-o por meio de e-mails ou recados nos sites de relacionamento, como Orkut, Facebook, Twiter, Myspace, blogs, websites, fotologs, vídeos no YouTube ou por transmissões eletrônicas instantâneas como Messenger, chats, etc.
    Para não serem identificados, os internautas criam fakes (perfil falso) para ameaçar as vítimas, porém é possível descobrir quem são.
    Essas ferramentas tecnológicas começaram a ser usadas pelos bullies recentemente, e esse fato está entrando nos ouvidos da opinião pública lentamente, já que é pouco abordado pela mídia. Esta é uma situação que ainda permanece na penumbra, num território que só é desvendado quando se pesquisa sobre a matéria ou quando a prática do cyberbullying entra em nossa casa.
    No cyberbullying o agressor usa as mesmas ameaças e ações do bullying, porém a diferença é que a vítima não apresenta provas reais. Não há ferimentos físicos ou roupas rasgadas, nem sumiço de objetos ou dinheiro. No entanto, não é difícil para os pais detectarem os sinais: o(a) filho(a) pode parecer nervoso(a), triste, amargurado(a), infeliz, a ponto de se isolar da própria família, depois de usar o computador ou depois de ver mensagens ou receber telefonemas pelo celular.
    O lar já não é um lugar de refúgio; esse tipo de violência invasiva ramifica-se, sai da escola, vai para a rua, entra no transporte coletivo e chega a casa. E o perigo de sua natureza anônima é a rápida difusão e alcance mundial.
CARACTERÍSTICAS DO CYBERBULLYING
    O cyberbullying tem algumas características bastante peculiares que são diferentes do bullying tradicional:
    Anonimato: O agressor é muitas vezes anônimo. A vítima fica se perguntando quem é o cyberbully, o que pode causar um grande estresse.
    Acessibilidade: Há geralmente um período padrão de tempo durante o qual os agressores têm acesso a suas vítimas. Os cyberbullies podem causar sofrimento a qualquer hora do dia ou da noite.
    Medos de punição: Muitas vezes as vítimas do cyberbullying não denunciam por medo de represálias de seus agressores e medo de que seus privilégios relativos ao computador ou telefone lhes sejam tirados. Geralmente as respostas dos adultos para cyberbullying são tirar o celular e o computador de uma vítima, que em seu entendimento pode ser visto como punição.
    Espectadores: O fenômeno de ser um espectador no mundo cibernético é diferente na medida em que se pode receber e transmitir e-mails, páginas da Web, imagens etc. O número de espectadores no mundo cibernético pode chegar a milhões.
    Desinibição: O anonimato proporcionado pela internet pode levar os jovens a ter comportamentos que não podem realizar face a face. Ironicamente, é o seu próprio anonimato que permite a alguns indivíduos intimidar outros.

    Numa sala de aula onde ocorre o bullying geralmente um é o valentão, com mais dois ou três colegas, e os outros são testemunhas.
    No bullying o processo para uma vítima se tornar agressor é lento, mas no cyberbullying quase todos se tornam coagressores por participarem das mensagens.
    No caso do cyberbullying, quando um ou alguns postam a mensagem ou as imagens, rapidamente os que estão na rede vão transmitindo aos outros, e as testemunhas também se transformam em agressores. Nas condenações por bullying geralmente há um ou dois alunos, mas nos processos de cyberbullying há casos com dezenove alunos envolvidos.
Cyberbullying em nove formas mais comuns
    O cyberbullying pode assumir muitas formas. No entanto, existem nove formas que são as mais comuns:
    Injúria: enviar repetidamente e-mail, scrap ou mensagem para uma pessoa dizendo que ela é “imbecil, asquerosa, nojenta”.
    Difamação: enviar repetidamente e-mail, scrap ou mensagem para várias pessoas dizendo que “fulano é burro porque foi mal na prova”.
    Ofensa: enviar mensagens eletrônicas repetidamente com linguagem vulgar.
    Falsa identidade: fazer-se passar por outra pessoa para obter vantagem ou por ato ilícito.
    Calúnia: publicar uma mensagem na comunidade virtual da escola dizendo “fulano roubou minha carteira”.
    Ameaça: enviar repetidamente mensagens que incluem ameaças de danos físicos, fazendo a vítima temer por sua segurança.
    Racismo: preconceito ou discriminação em relação a indivíduos considerados de outra raça.
    Constrangimento ilegal: perseguição; pudor que sente quem foi desrespeitado ou exposto a algo indesejável.
    Incitação ao suicídio: instigar, impelir, suscitar alguém a dar a morte a si mesmo.

    A escola poderá formar usuários digitalmente corretos.
    Os pais e educadores, mesmo que ainda tímidos internautas, são a ferramenta essencial no sistema educacional para o uso adequado do computador. A fim de proporcionar um ambiente virtual adequado para o desenvolvimento intelectual, psíquico e social das crianças e jovens internautas, certamente devem se preparar e assim formar futuros cidadãos, os quais desenvolverão o senso de responsabilidade no respeitar as regras, normas, regulamentos, para serem obedientes, disciplinados e conscientes quanto aos limites e riscos que a internet oferece.
    É necessário que os pais exerçam o seu papel como família e os educadores, com a colaboração dos pais, possam orientar os jovens quanto ao uso responsável e comedido dos recursos tecnológicos, alertando constantemente sobre os perigos provenientes do uso impróprio dessas ferramentas.

Autoria: Aloma Felizardo, extraído do livro Cyberbullying: Difamação na velocidade da luz. São Paulo: Willem Books, 2010.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Brincadeiras que ferem!

           As crianças brincam para satisfazer suas necessidades íntimas. Através das brincadeiras espontâneas, desenvolvem capacidades e possibilidades criativas, coordenam os movimentos e descobrem o mundo físico e social que os rodeiam, mas devemos estarmos atentos a algumas brincadeiras, conhecidas já a algum tempo no meio escolar, onde  muitas vezes as crianças usam da brincadeira para humilhar, maltratar, ameaçar, agredir, colocar apelidos...
       A escola é o lugar onde a criança passa grande parte do dia, resta então à escola desenvolver atividades que venham a sanar algum problema enfrentado pelos alunos.  Até pouco tempo a escola só se preocupava com o progresso intelectual do aluno, isto é, em prepará-lo para ler escrever  e fazer contas.
        A escola atual  vê o aluno como um todo e passou a se preocupar não só com o seu progresso intelectual, mas também, com todos os aspectos do seu desenvolvimento. Físico, Social e Mental. Assim a escola oferece ao aluno condições para seu desenvolvimento.
          Oferecendo ao aluno atividades que o levem   pensar e encontrar soluções para os problemas, para adaptação, integração social fazendo esquecer de tais brincadeiras.

Mas o que é Bullying?

Bullyng:

         É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.
Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.                                                                                                                                 Quanto ao agressor, impõe-se por sua “superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas da classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador: alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de ser o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.