Brincadeiras que ferem!
As crianças brincam para satisfazer suas necessidades
íntimas. Através das brincadeiras espontâneas, desenvolvem capacidades e possibilidades
criativas, coordenam os movimentos e descobrem o mundo físico e social que os
rodeiam, mas devemos estarmos atentos a algumas brincadeiras, conhecidas já a algum
tempo no meio escolar, onde muitas vezes
as crianças usam da brincadeira para humilhar, maltratar, ameaçar, agredir,
colocar apelidos...
A escola é o lugar onde a criança
passa grande parte do dia, resta então à escola desenvolver atividades que
venham a sanar algum problema enfrentado pelos alunos. Até pouco tempo a escola só se preocupava com
o progresso intelectual do aluno, isto é, em prepará-lo para ler escrever e fazer contas.
A escola atual vê o aluno como um todo e passou a se
preocupar não só com o seu progresso intelectual, mas também, com todos os
aspectos do seu desenvolvimento. Físico, Social e Mental. Assim a escola
oferece ao aluno condições para seu desenvolvimento.
Oferecendo ao aluno atividades que o levem pensar e encontrar soluções para os
problemas, para adaptação, integração social fazendo esquecer de tais
brincadeiras.
Mas o que é Bullying?
Bullyng:
É o ato covarde de molestar, ameaçar e
humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro
lugar onde há relações interpessoais.
Nesse sentido, entendemos que,
para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e
repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para
baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há
convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais
prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca
compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social,
insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques. Quanto
ao agressor, impõe-se por sua “superioridade”, podendo chegar a atos de
violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente,
sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas da classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse
tipo de relação, que é o expectador: alunos que testemunham tudo, mas não saem
em defesa da vítima por medo de ser o próximo alvo no ataque. Algumas dessas
pessoas podem vir a apoiar o agressor.
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